Você já leu um anúncio, um e-mail ou até mesmo uma descrição de produto que parecia ter sido escrito especialmente para você? Aquele tipo de texto que prende a atenção, desperta interesse e, sem que você perceba, te faz clicar, comprar ou compartilhar? Pois é… isso tem um nome: copywriting.
Em um cenário onde o consumidor é bombardeado por milhares de mensagens todos os dias, saber escrever de forma estratégica e persuasiva é o que separa marcas comuns das que realmente vendem.
Neste guia completo, você vai entender o que é copywriting, como ele se conecta ao marketing de conteúdo e ao SEO, como montar sua própria estratégia e quais os erros mais comuns (e como evitá-los). Vamos lá?
O que é copywriting e por que ele é essencial no marketing digital?
Copywriting é a arte de escrever com o objetivo de provocar uma ação — como vender, gerar leads ou engajar o público.. A palavra “copy”, neste contexto, vem de “texto publicitário”.
Diferente de uma redação comum ou de um artigo informativo, o copywriting tem uma missão clara: fazer com que o leitor tome uma ação específica — seja clicar em um botão, preencher um formulário, baixar um material ou realizar uma compra.
Você pode estar pensando: “Mas toda boa escrita não é persuasiva?” Em parte, sim. Mas essa arte é mais do que escrever bem. Ele envolve estratégia, conhecimento de público, gatilhos mentais e foco total na conversão.
Alguns exemplos onde o copywriting é essencial:
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Anúncios (Google, Facebook, Instagram, etc.)
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Landing pages e páginas de produto
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E-mails promocionais e de nutrição
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Textos para redes sociais com CTA
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Descrições de produtos em e-commerce
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Scripts de vídeos e anúncios
Se você atua no marketing digital ou gerencia um e-commerce, provavelmente já utilizou esta técnica — mesmo sem saber.
Mas, atenção: não é qualquer frase de efeito ou palavra chamativa que gera resultado. Um bom copy começa entendendo profundamente a jornada do consumidor e falando a linguagem dele, com empatia e objetividade. Em resumo? Copywriting é escrever para vender, sem parecer que você está vendendo.
A relação entre copywriting, marketing de conteúdo e SEO
Você já percebeu como alguns conteúdos aparecem nas primeiras posições do Google, têm títulos irresistíveis e ainda por cima te convencem a clicar e continuar lendo? Pois é — isso acontece quando o copywriting, o marketing de conteúdo e o SEO trabalham juntos.
Copywriting e marketing de conteúdo
O marketing de conteúdo tem como foco educar, informar e atrair o público com materiais ricos, como blogs, ebooks, vídeos e guias. Já o copywriting entra em cena para transformar essa atenção em ação.
Pense assim: o marketing de conteúdo abre a porta, gera confiança. O copywriting segura a mão do visitante e diz: “Vem comigo, que eu vou te mostrar o próximo passo”.
Ou seja, não é uma batalha entre conteúdo e copy, mas sim uma combinação poderosa para conduzir o usuário pela jornada de compra.
E onde entra o SEO nessa história?
O SEO (Search Engine Optimization) garante que o conteúdo seja encontrado pelos mecanismos de busca — como o Google — de forma orgânica. Mas… aparecer nos primeiros resultados não é suficiente se o seu texto não cativa o leitor. É aqui que entra o copywriting com foco em SEO:
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Usa palavras-chave naturalmente no conteúdo (sem forçar).
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Cria títulos atrativos que despertam curiosidade e cliques.
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Escreve meta descriptions persuasivas (como essa que você está lendo agora).
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Organiza o conteúdo de forma escaneável, com subtítulos, listas e chamadas claras.
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Trabalha com CTAs estratégicos, mesmo em textos informativos.
Como criar uma estratégia de copywriting do zero?
Talvez você esteja pensando: “Ok, entendi o que é copywriting e sua importância. Mas por onde eu começo?”. A verdade é que copy bom não nasce do acaso — ele é construído com método, empatia e testes. Vamos passar por um passo a passo prático para você começar agora mesmo.
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Conheça profundamente o seu público
Antes de escrever uma vírgula, você precisa saber com quem está falando. Isso vai além de dados demográficos. Pergunte-se: quais são as dores e desejos desse público? O que ele já tentou e não funcionou? Que tipo de linguagem ele usa? Formal, descontraída, técnica?
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Defina o objetivo de cada peça de conteúdo
Copywriting é sempre orientado a uma ação específica. Então, cada texto deve ter um único foco: quer gerar cliques? Leads? Vendas? Agendamentos? Confira exemplos disso abaixo:
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Página de produto → objetivo: venda.
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E-mail de nutrição → objetivo: levar para um conteúdo ou mostrar autoridade.
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Anúncio → objetivo: clique para landing page.
Se você tentar atingir tudo ao mesmo tempo, seu texto fica genérico. E copy genérico não vende!
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Use estruturas clássicas (elas funcionam até hoje)
Duas das estruturas mais usadas no copywriting são:
AIDA (Atenção, Interesse, Desejo, Ação)
Exemplo: “Pare de perder vendas com páginas que não convertem. Descubra a fórmula que grandes e-commerces usam para dobrar os resultados.”
PAS (Problema, Agitação, Solução)
Exemplo: “Seu carrinho vive cheio, mas as vendas não acontecem? Isso pode ser culpa de um texto mal escrito. A boa notícia? Dá pra resolver com uma copy bem feita.”
Essas estruturas ajudam o leitor a avançar naturalmente no conteúdo até a decisão de agir.
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Trabalhe com gatilhos mentais
Gatilhos são recursos psicológicos que influenciam o comportamento do leitor. Alguns dos mais eficazes:
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Escassez: “Últimas unidades”, “Vagas limitadas”
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Urgência: “Só hoje”, “Encerra em 24h”
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Autoridade: “Mais de 10.000 clientes atendidos”
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Prova social: depoimentos, avaliações
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Especificidade: números exatos funcionam melhor do que frases vagas
Mas atenção: use com autenticidade. Ninguém gosta de ser manipulado.
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Escreva de forma simples e direta
Não tente impressionar com palavras difíceis. O seu foco é comunicar, não complicar. Portanto, use frases curtas, parágrafos enxutos, verbos de ação e evite adjetivos genéricos como “incrível”, “melhor”, “único” (explique por que é incrível).
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Teste, analise e ajuste
Copywriting é tanto arte quanto ciência. O que funciona para um público pode não funcionar para outro. Por isso, testes A/B são essenciais. Isso significa que é importante testar títulos, chamadas para ação (CTA) e diferentes abordagens (mais emocional x mais racional).
Além disso, você deve fazer uma análise de métricas como CTR, tempo de permanência e taxa de conversão para saber qual copy está performando melhor.
Os erros mais comuns no copywriting
Você já teve a sensação de que sua copy estava “boa demais pra não funcionar”… mas ainda assim, os cliques ou as vendas simplesmente não vieram?
Calma, isso é mais comum do que parece. E o motivo pode estar em erros sutis que comprometem a performance do seu texto. Vamos ver quais são os deslizes mais comuns — e como evitá-los:
Falar demais do produto, de menos do cliente
Esse é um clássico. Muitas empresas descrevem com orgulho todas as funcionalidades, especificações e diferenciais técnicos… mas esquecem de responder a pergunta que realmente importa: “O que eu ganho com isso?”
Copywriting eficaz coloca o foco nos benefícios e na transformação que o cliente terá. Não diga apenas o que seu produto faz — diga como ele melhora a vida do consumidor.
Usar jargões técnicos e linguagem complexa
“Plataforma omnichannel com API de integração modular em cloud computing”. Você consegue imaginar alguém se empolgando para comprar isso? Os jargões distanciam e a linguagem simples aproxima. Por essa razão, fale como o seu público fala, pois quanto mais natural, melhor.
Não deixar clara a chamada para ação (CTA)
Todo bom copy tem um próximo passo claro. E mesmo assim, é comum ver textos que terminam com frases vagas como “Entre em contato”, “Saiba mais” ou até… nada.
Alguns exemplos de CTAs fracos são “clique aqui”, “confira nosso site”, entre outros. Já opções fortes se parecem mais com os seguintes exemplos: “quero dobrar minhas vendas com copywriting”, “baixar o guia completo agora” e “agende sua consultoria gratuita”.
Ser genérico e impessoal
Copys que tentam agradar todo mundo acabam não falando com ninguém. Quando a copy é genérica, o leitor não se sente “puxado” para a conversa.
Evite frases como: “atendemos todas as necessidades do mercado” ou “a melhor solução para você”. Ao invés disso, prefira opções como “ideal para e-commerces que querem vender mais com menos custo” ou “soluções de copy para negócios que precisam de conversão real, não só visitas”.
Ignorar revisão e testes
Por melhor que seja seu texto, ele não vai sair perfeito de primeira. É preciso revisar, testar variações, analisar resultados e otimizar continuamente.
Erros ortográficos, inconsistências ou uma CTA mal posicionada podem custar caro. Lembre-se: copywriting não é arte final, é versão 1.0 — sempre em evolução.
Você pode aplicar essas dicas por conta própria — ou, se quiser acelerar os resultados, contar com especialistas que unem copy, SEO e tráfego pago em uma estratégia inteligente e mensurável.
Aqui na The Digital Eden, nós sabemos que não adianta atrair visitantes se eles não convertem. Por isso, criamos copy sob medida para escalar e-commerces de verdade — com dados, com estratégia e com personalidade. Vamos conversar? Entre em contato com a gente!
Esperamos que você tenha gostado de entender melhor o que é copywriting. Aproveite e confira nosso conteúdo sobre as melhores ferramentas de pesquisa de mercado. Até mais!